Dia Mundial de conscientização do Albinismo - 13 de junho



Uma pessoa com albinismo não produz melanina — o pigmento dá cor à pele, aos cabelos, pelos, olhos. Apenas uma em cada 20 mil pessoas no planeta possui a condição genética (que não é doença) e acaba se destacando na multidão. Sem melanina, a pele fica muito branca e os cabelos são, na maioria das vezes, da mesma tonalidade, assim como todos os pelos do corpo. Já os olhos podem ser acastanhados, mas normalmente são rosados. Sem cor, o que se enxerga é um reflexo do fundo do olho, por onde passam vasos sanguíneos.
Para evitar agressões, bullying e discriminação, a Organização das Nações Unidas (ONU) tornou o dia 13 de junho o Dia Mundial da Conscientização do Albinismo. Em alguns países, os portadores da condição são sujeitos à mistificação e ataques. Algumas culturas costumam até fazer poções ou amuletos com partes de seus corpos. No Brasil, um dos problemas recorrentes é a associação à deficiência mental.


“São pessoas que acabam se retraindo muito por conta do bullying e até pela diferença na aparência — por isso, acabam tendo um comportamento distante dos agrupamentos sociais. Muita gente também acredita que é uma doença contagiosa. É importante salientar: não há nenhum tipo de transtorno psicológico, são pessoas normais e o único problema é para elas mesmas”, afirma a dermatologista Shirlei Moreira, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

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