26 de Outubro Dia Nacional do Movimento Pestalozziano





O Movimento Pestalozziano completou 91 anos de existência no Brasil no mês de outubro e, graças à sua trajetória de sucesso, tem muitos motivos para comemorar. Atualmente, o movimento conta com 221 integrantes entre associações, federações estaduais e entidades análogas. Atende cerca de 32 mil de pessoas com deficiência em 19 Estados e no Distrito Federal, oferecendo gratuitamente serviços diversos.

A história da Rede Pestalozzi no Brasil começou em 1926, com a fundação do primeiro Instituto Pestalozzi de Canoas, no Rio Grande do Sul. Inspirado no trabalho e biografia do pedagogo suíço, Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), o movimento ganhou impulso definitivo com a educadora e psicóloga russa Helena Antipoff,que veio trabalhar na Escola de Aperfeiçoamento de Belo Horizonte, a convite do governo mineiro.

Johann Heinrich Pestalozzi


Sua atuação marcou consideravelmente o campo da assistência social, da educação e da institucionalização dos serviços voltados para as pessoas com deficiência no Brasil. Foi Helena Antipoff, quem introduziu o termo “excepcional”, no lugar das expressões “deficiência mental” e “retardo mental”, usadas na época para se referir às crianças com deficiência intelectual. Para ela, a origem da deficiência vinculava-se à condição de excepcionalidade socioeconômica ou orgânica.

Helena Antipoff

A presidente da Fenapestalozzi, Ester Pacheco, comemora os 91 anos do Movimento Pestalozziano com alegria porque certifica diariamente em suas visitas e reuniões realizadas que o objetivo da federação de fortalecer as instituições que compõem a Rede Pestalozzi está sendo cumprido com êxito. “Juntos ampliamos a assistência e inclusão social das pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e de suas famílias”, conclui Ester.


Desde sua criação, a Fenapestalozzi possui um relevante papel nos avanços da legislação que beneficia as pessoas com deficiência e suas ações motivaram a criação de importantes órgãos públicos voltados ao cuidado deste público, por exemplo, a Campanha Nacional de Educação e Reabilitação de Deficientes Mentais (Cademe), a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa com Deficiência (CORDE), a Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação, o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CONADE) e de inúmeros órgãos de âmbito estadual e municipal.

Essa notícia foi publicada originalmente no Boletim Especial do XIV Congresso Nacional das Associações Pestalozzi.  Para acessar o boletim completo, clique aqui.

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